Fazenda, cujo sócio é Bruno Gagliasso, é acusada de emitir tokens de carbono irregulares e indícios de grilagem
Incra, Justiça do Amazonas e MapBiomas apontam irregularidades em área de 148 mil hectares no coração da Amazônia
|Uma propriedade, cujo um dos sócios é o ator e ambientalista Bruno Gagliasso, é acusada de emitir “tokens de carbono” irregulares de acordo com informações do MapBiomas, Incra e Corregedoria de Justiça do Amazonas.
Segundo a Globo Rural, a Fazenda Floresta Amazônica tem área de 145 mil hectares dos quais 68% estariam sobreposto ao Projeto de Assentamento (PAE) Aripuanã-Guariba em Apuí (AM). Caso o fato seja comprovado, os tokens de carbono vendidos em relação a essa área seriam irregulares.
O empreendimento envolve três empresas: a Reag, uma das maiores gestoras de investimentos do Brasil; a Greener, que tem sede na Suíça; e a Pachamama, de propriedade do ator global e seus sócios.
O proprietário da terra, Marco Antonio de Melo, afirmou ter sido informado sobre a sobreposição ao assentamento somente após contato da reportagem.
De acordo com dados do MapBiomas, que cruzou informações do Incra com registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a área da fazenda inclui terras destinadas à reforma agrária.