Bioinsumos como solução para agricultura de baixo carbono é destaque na COP30

Painel conduzido pela CropLife Brasil une especialistas para mostrar avanços da solução tropical na agenda climática e cenário regulatório

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Foto: Foto: Guilherme Matos/ Embrapa

Foto: Foto: Guilherme Matos/ Embrapa

13deNovembrode2025ás17:36

“Sempre acreditei que havia lugar para os biológicos e dediquei minha vida a isso”, afirmou Mariangela Hungria, cientista brasileira, ganhadora do Prêmio World Food Prize 2025 (Prêmio Mundial da Alimentação).

A fala ocorreu durante painel “Bioinsumos e Intensificação Sustentável: Soluções Tropicais para a Agricultura de Baixo Carbono” realizado pela CropLife Brasil nesta quinta-feira (13), na 30ª Conferência das Partes da ONU – a COP30, em Belém-PA.

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O encontro reuniu especialistas para apresentar os avanços e o papel dos biológicos como alternativa para mitigação de emissões, conservação do solo e agricultura regenerativa. Na conferência global, o evento destacou também o ambiente regulatório dos bioinsumos no Brasil e o cenário de mercado para ampliar a adoção internacional das tecnologias. 

 Mariangela Hungria

“Agradeço a oportunidade enorme de estar aqui. Venho de uma família de educadores públicos, o que acho um grande privilégio. Na minha casa sempre o que valeu foi o conhecimento, o que você sabe e o que você quer saber. Nunca o que você tem ou de que família você é. Eu não tinha nenhuma conexão com o agro, queria produzir alimentos, pois me chocava ver pessoas com fome. Queria ser cientista em uma época em que mulheres não podiam ser nada, sempre submissa a homens. E acreditava nos biológicos, desde os 8 anos de idade quis ser microbiologista. Fui fazer agronomia, que era uma profissão masculina e machista, e queria pesquisar biológicos em uma época de químicos, que foi essencial para nós passarmos de importadores de alimentos para exportadores. Mas sempre acreditei que havia lugar para os biológicos e dediquei a minha vida a isso”,  Mariangela Hungria