Plano Safra 2022/2023 é “positivo, dentro do possível”
CNA, FPA e Aprosoja destacam desafios do crédito, considerando cenário de crise mundial
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“Positivo, dentro do possível”. Essa está sendo a definição mais repetida para o Plano Safra 2022/2023 entre entidades do agro após o Governo anunciar, ontem (dia 29), os novos valores e condições, que entram em vigência a partir de julho.
Com R$ 340,8 bilhões em crédito para a produção agropecuária, e aumento de 36,2% com relação ao safra 2021/2022, o novo Safra é, segundo representantes do setor, o “melhor e mais robusto” considerando a crise econômica mundial, atualmente agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
O vice-presidente da CNA e presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade, José Mário Schreiner (foto), diz que as medidas anunciadas foram as “possíveis” diante das dificuldades enfrentadas em todo o mundo como inflação e taxas de juros alta, além do encarecimento dos custos de produção.
“O mais importante agora é que esses recursos cheguem na mão do produtor, para que eles comprem seus insumos, fertilizantes, para fazer um plantio correto, gerando emprego, aumentando o PIB, combatendo a inflação e levando alimentos a todos os 220 milhões de brasileiros”, avaliou.