Mais doce: laranja de Tanguá ganha Denominação de Origem

Fruta cultivada no interior do Rio de Janeiro também possui mais suculência e coloração pronunciada

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As laranjas da região de Tanguá detêm doçura maior, cor pronunciada e suculência, além de serem colhidas com o "cabinho' e algumas folhas. (foto - Mapa)

As laranjas da região de Tanguá detêm doçura maior, cor pronunciada e suculência, além de serem colhidas com o "cabinho' e algumas folhas. (foto - Mapa)

27deJulhode2022ás11:33

A laranja cultivada na região de Tanguá, no estado do Rio de Janeiro, foi reconhecida, ontem (dia 26), com uma Indicação Geográfica (IG) por suas características de doçura e qualidade. 

O registro foi publicado na revista do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e é a Denominação de Origem número 100 no Brasil.

Para ganhar esse reconhecimento, os produtos ou serviços precisam ter características do local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria.

São produtos que apresentam uma qualidade única por causa de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire), ou seja, são diferentes, especiais em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

As laranjas da região de Tanguá são da espécie Citrus sinensis das variedades Seleta, Natal Folha Murcha e Natal Comum e detêm doçura maior, cor pronunciada e suculência.

Essas características são relacionadas a fatores de produção específicos, como o conhecimento dos agricultores de citros da região, que costumam colher os frutos com o pedúnculo (“cabinho”) para manter algumas folhas da laranjeira.