Funcafé libera financiamentos para Safra 2022/2023
Cafeicultores poderão acessar R$ 6 bilhões em crédito em 12 instituições
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Recursos podem ser usados na lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição de produtos. (Foto: Mapa)
Os cafeicultores brasileiros já podem acessar as linhas de financiamentos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) para a safra 2022/2023.
De acordo com os extratos, já publicados no Diário Oficial da União (DOU), 12 instituições financeiras estão autorizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na prestação do serviço.
São elas: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco Inter, Bradesco, e as Cooperativas de Crédito: Central Cresol, Credinter, Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, e Central de Crédito do Espírito Santo.
Ao todo, o Fundo disponibiliza R$ 6,058 bilhões para o setor nesta temporada.
Os recursos podem ser usados no trato das lavouras de café, armazenagem, comercialização e aquisição de produtos.
O dinheiro ainda é destinado para operações de capital de giro pelas indústrias e cooperativas de produção e para recuperação de cafezais danificados por fenômenos climáticos como chuvas de granizo, geadas e vendavais.
Em fase final de contratação estão outros 25 agentes financeiros.
Abaixo da Selic
A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes.
Apesar do aumento em relação à safra passada, a taxa ficou abaixo da Selic (13,25%), seguindo mesmo critério do Plano Safra 2022/2023.
Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:
- Crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão
- Crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões
- Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão
- Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões
- Crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões