Cooxupé observa impacto climático na produção de café
Maior produtora do mundo, cooperativa vai ampliar o número de estações meteorológicas a 107 até 2023
|A cooperativa também conta com 350 pluviômetros instalados nas propriedades dos cooperados. (foto - CNA)
O calor intenso nos últimos meses, sobretudo, desde março, foi fator preponderante para que a safra de café fosse reavaliada no Sudeste do Brasil.
As altas temperaturas aliadas, principalmente, à redução no volume de chuvas durante o outono-inverno estiveram no centro dos debates do 4º Fórum Café e Clima, que a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) realizou nesta ontem (dia 27).
Segundo o coordenador do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, a estiagem começou mais cedo, a partir de março, e se estendeu até meados de setembro, tendo sido acompanhada, ainda, de muito calor.
“O inverno foi muito quente, sendo que, em julho, algumas cidades da área de atuação da Cooxupé registraram temperaturas máximas próximas a 40 graus”, afirma.
Antes disso, as chuvas excessivas em outubro de 2021 e janeiro de 2022 acompanhadas de longo período de tempo nublado (baixa radiação solar) acabou por influenciar no pegamento da florada e no peso do fruto (granação).