Cooxupé observa impacto climático na produção de café

Maior produtora do mundo, cooperativa vai ampliar o número de estações meteorológicas a 107 até 2023

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A cooperativa também conta com 350 pluviômetros instalados nas propriedades dos cooperados. (foto - CNA)

A cooperativa também conta com 350 pluviômetros instalados nas propriedades dos cooperados. (foto - CNA)

28deSetembrode2022ás17:01

O calor intenso nos últimos meses, sobretudo, desde março, foi fator preponderante para que a safra de café fosse reavaliada no Sudeste do Brasil.

As altas temperaturas aliadas, principalmente, à redução no volume de chuvas durante o outono-inverno estiveram no centro dos debates do 4º Fórum Café e Clima, que a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) realizou nesta ontem (dia 27).

Segundo o coordenador do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, a estiagem começou mais cedo, a partir de março, e se estendeu até meados de setembro, tendo sido acompanhada, ainda, de muito calor.

O inverno foi muito quente, sendo que, em julho, algumas cidades da área de atuação da Cooxupé registraram temperaturas máximas próximas a 40 graus”, afirma.

Antes disso, as chuvas excessivas em outubro de 2021 e janeiro de 2022 acompanhadas de longo período de tempo nublado (baixa radiação solar) acabou por influenciar no pegamento da florada e no peso do fruto (granação).