Mato Grosso do Sul teme ferrugem asiática da soja após casos no Paraná

Embrapa aconselha produtores a redobrarem atenção para "diagnóstico o quanto antes"

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A doença é extremamente difícil de ser detectada no início, uma vez os sintomas são minúsculos. (foto - Pedro Singer/Embrapa)

A doença é extremamente difícil de ser detectada no início, uma vez os sintomas são minúsculos. (foto - Pedro Singer/Embrapa)

19deDezembrode2022ás17:39

Após a confirmação das primeiras ocorrências da ferrugem-asiática da soja em áreas comerciais da safra 2022/23 no Paraná, produtores do Mato Grosso do Sul estão redobrando os cuidados, seguindo recomendações da Embrapa.

O alerta é devido ao clima muito semelhante ao do Paraná e a época de semeadura também ser próxima a das lavouras com registro confirmado. “Desta forma, nossas lavouras estão muito semelhantes às do Paraná em termos de estádio de desenvolvimento”, diz o analista da Embrapa Agropecuária Oeste, Alexandre Dinnys Roese.

Em novembro, os primeiros casos da doença foram diagnosticados pela Embrapa, em em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), do Consórcio Antiferrugem, nos municípios de Londrina e Terra Roxa, no Paraná.

Roese explica que o ciclo da ferrugem asiática é de sete dias para que um esporo gere uma nova pústula, que vai novamente produzir esporos e assim sucessivamente. “Esses focos precisam ser bem controlados, para evitar que multipliquem-se.”