IPCA encerra 2022 com alta de 5,79%

Cebola teve a maior alta entre todos os 377 subitens avaliados com 130,14% de alta

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Em dezembro, destacaram-se as altas do tomate (14,17%), do feijão-carioca (7,37%) e da cebola (4,56%). (foto - Sistema CNA/Senar)

Em dezembro, destacaram-se as altas do tomate (14,17%), do feijão-carioca (7,37%) e da cebola (4,56%). (foto - Sistema CNA/Senar)

10deJaneirode2023ás11:20

Com alta em dezembro de 0,62%, na comparação com novembro (0,41%), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no País, encerrou 2022 com acumulado de 5,79%, abaixo dos 10,06% registrados em 2021. 

As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (dia 10).

Em 2022, o IPCA registrou queda apenas no terceiro trimestre, entre julho e setembro, quando ficou com variação negativa de 1,32%.

Nos demais períodos, as altas foram de 3,20% (janeiro a março); 2,22% (abril a junho) e 1,63% (outubro a dezembro). Itens como a cebola, que subiu 130,14%, e o leite longa vida, com alta de 26,18%, estão entre as principais influências do resultado de 2022.

Não por coincidência, a maior majoração ficou justamente com o setor de alimentação e bebidas, com alta de 11,64%, e que teve o maior impacto (2,41 p.p.) no acumulado do ano.

Segundo o IBGE, a cebola teve a maior alta entre os 377 subitens que compõem o IPCA, consequência da redução da área plantada, do aumento do custo de produção e a questões climáticas.