Produtores de Minas contam como estão plantando café e soja

A possibilidade de plantio consorciado de café e soja, e os bons resultados obtidos, é cada vez mais sedutora aos produtores do Sul de Minas Gerais, especialmente diante dos depoimentos (de sucesso) de quem aderiu ao modelo. 

O produtor Geraldo José Costa, de Elói Mendes (Sul de Minas), é exemplo. No sítio dele, a oleaginosa é cultivada em consórcio com a lavoura de café há seis anos e a ampliação da renda é o maior motivo de comemoração.

“A colheita da soja acontece em março, uma época que o cafeicultor já está descapitalizado e ainda precisa arrumar dinheiro para a colheita do café, que é um grande gasto. Então o dinheiro, que entra da venda da soja, vem em muito boa hora”, conta Geraldo.

O agricultor possui três pequenas propriedades (Santo Expedito, Córrego das Pedras e Boa Vista), localizadas na comunidade Barra, com 13 hectares de lavoura de café no total. Atualmente, sete hectares dos cafezais, também são usados para o cultivo de soja.

Ainda de acordo com Geraldo, a técnica permite amenizar as perdas, uma vez que, no Sul de Minas, a cafeicultura vem sofrendo bastante nos últimos anos com problemas climáticos como secas e geadas.