Exportação de café está comprometida com agenda ESG, diz Cecafé
Atenção produtor: governo prorrogou prazo para quem emite DAF
|Cecafé diz que Brasil tem agenda alinhada com as tendências do mercado consumidor internacional. (foto - Sistema CNA/Senar)
O café brasileiro promete não “ficar atrás” das tendências mundiais associadas a governança socioambiental (ESG, na siga em inglês), principalmente no que se refere às cadeias agropecuárias voltadas ao comércio exportador.
O setor, ao contrário, aposta na agricultura de baixo carbono e na retomada das capacitações em boas práticas e inclusão digital como pilares do comprometimento social do Brasil.
“Para o setor café, onde os países europeus são importantes mercados de destino dos grãos brasileiros, a rastreabilidade e a transparência na adoção de práticas ESG estarão no centro dos debates”, diz texto publicado pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
No artigo, o diretor geral Marcos Matos e a gestora Silvia Pizzol avaliam o cenário da cafeicultura em 2023, dadas as aprovações e a entrada em vigência de legislações que visam aprimorar a responsabilidade corporativa no tocante aos impactos sociais e ambientais.
Destaca-se ainda nova lei alemã de devida diligência em cadeias de fornecimento (LDCF), que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2023.
A lei impacta os fornecedores estrangeiros de empresas com sede na Alemanha, ou registradas no exterior, que empregam até três mil funcionários no país, e partir de 1º de janeiro de 2024, empresas com pelo menos 1.000 funcionários.
Cabe ressaltar que a Alemanha é o segundo principal país de destino das exportações brasileiras de café e, em 2022, absorveu 6,84 milhões de sacas de 60 kg.