Em cinco anos, Brasil amplia em 6x participação no mercado de algodão chinês

"Em 2017, Brasil representava apenas 5%, hoje a marca é 30%”, destaca Carlos Fávaro

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Balanço de agosto de 2022 a fevereiro deste ano, mostra participação de brasileira em 35%. (foto - CNA/Senar)

Balanço de agosto de 2022 a fevereiro deste ano, mostra participação de brasileira em 35%. (foto - CNA/Senar)

23deMarçode2023ás14:35

Presente na Conferência de Desenvolvimento da Indústria do Algodão (Cotton Industry Development Conference), nesta quinta-feira (dia 23), em Pequim, na China, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, destacou o crescimento de 600% na participação do País no fornecimento de algodão para os chineses apenas nos últimos cinco anos. 

Segundo Fávaro, o Brasil tinha em 2017, uma participação de 5% no mercado chinês, mas fechou 2022 com 30%.  “Além disso, de agosto de 2022 e a fevereiro deste ano, a marca já é de 35%. E esses números que podem crescer ainda mais”, disse o brasileiro, durante o evento.

Fávaro, que está na China ao lado de uma comitiva do Mapa, justamente para fechar novos acordos comerciais, aproveitou o evento para destacar a produção de algodão brasileiro e disse que o País está pronto para atender à expansão da indústria têxtil da China.

Fávaro ressaltou ainda a qualidade da pluma nacional, que é livre de contaminação, e tem um processo de colheita “100% mecanizada”, além de padrões de segurança. ”Cada fardo é testado em 11 laboratórios, garantindo características capazes de atender aos diversos segmentos dos mercados mais exigentes”.