Incidência do greening na citricultura do Brasil chegou a 24,42% em 2022

Taxa é recorde e preocupa setor em 2023, diz pesquisa do Cepea/USP

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árvores novas são ainda mais suscetíveis à doença, diz Cepea/USP. (foto - Freepik)

árvores novas são ainda mais suscetíveis à doença, diz Cepea/USP. (foto - Freepik)

12deMaiode2023ás11:05

Apesar dos intensos esforços do setor citrícola nacional, a incidência de greening (HBL) em 2022 atingiu taxa média recorde, sendo encontrada em 24,42% dos pomares. Como comparação, em 2018, o número era de 18%. 

Os números do ano passado servem de alerta para 2023, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, compiladas em reportagem publicada ontem (dia 11) pela revista Hortifruti Brasil, do próprio Cepea. 

De acordo com o Cepea/USP, esse cenário tem levado citricultores a reverem seus investimentos e planejamentos de novos pomares, mesmo em uma temporada em que a perspectiva é de preços recordes para os novos contratos da fruta (com a significativa queda na produção dos EUA). 

Nesta semana, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgou a primeira estimativa da safra 2023/2024 do cinturão agrícola, calculada em 309,34 milhões de caixas de 40,8 kg – o que indica, um recuo de 1,5% na comparação com 2022/2023.