Setor citrícola se une para conter avanço do greening

Doença acomete 38% dos pomares do cinturão citrícola de São Paulo e MG

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No encontro em São Paulo foi criado um plano integrado de trabalho. (Foto - Divulgação)

No encontro em São Paulo foi criado um plano integrado de trabalho. (Foto - Divulgação)

26deSetembrode2023ás15:13

O greening, doença que devastou a produção de laranjas nos Estados Unidos, acomete 38% dos pomares do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, segundo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).

O avanço da doença – é maior incidência da série histórica iniciada em 2008 – mobiliza todos os setores.

Ontem, (dia 25), representantes da cadeia produtiva da citricultura paulista e mineira - Associação Brasileira de Citros de Mesa (ABCM), a Fundecitrus e a Câmara Setorial da Citricultura da SAA - foram recebidos pelo secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira e o secretário-executivo, Guilherme Piai para discutir ações imediatas de combate ao greening. No encontro foi criado um plano integrado de trabalho.

Os representantes do setor apresentaram uma série de medidas para tentar resolver o problema, como a aplicação de inseticidas com periodicidade em pomares, escolha adequada da nova região para plantio e a realização de controle de citros não comerciais na região do entorno da propriedade produtiva. Além do registro de moléculas de combate ao greening junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)

O grupo sugeriu ainda a criação de um plano de comunicação para conscientização da sociedade em função da incidência de greening e, para além disso, fortalecimento da pesquisa para buscar novas alternativas para combate da doença