Guerra no Oriente Médio pode aumentar preço do diesel, diz Petrobras

Empresa acompanha reflexos econômicos de conflito internacional

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Prates destacou principalmente uma possível aceleração no preço do diesel, mas que ainda é preciso acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.

Prates destacou principalmente uma possível aceleração no preço do diesel, mas que ainda é preciso acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.

09deOutubrode2023ás15:05

 A guerra do Oriente Médio deve provocar um aumento de volatilidade nos preços do petróleo. É o que disse, hoje (dia 9), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Ele acentuou que a decisão sobre um possível reajuste nos preços dos combustíveis no Brasil, caso haja uma elevação nos derivados em decorrência do cenário internacional, depende do comportamento de cada um, entre eles, a gasolina e, principalmente, o diesel.

Jean Paul Prates, no entanto, ponderou que a política de preços, que não é só da Petrobras, mas do país, poderá mostrar, neste momento, que tem dado certo e reduzir os efeitos das variações internacionais [de preços].

Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. [Haverá] variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual, pelo menos da Petrobras, como ela é capaz de mitigar um pouco esses efeitos”, afirmou ao chegar para participar de um evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, pelo Innovation Norway e pelo consulado geral da Noruega, no Rio.

Prates afirmou, ainda, que a Petrobras não está se preparando especificamente para isso, mas que não há muito mais a ser feito do que a petroleira já vem realizando.