CNA vai ao STF defender lei que estabelece Marco Temporal
Pedido foi protocolado na quarta-feira (dia 31)
|CNA defende o Marco Temporal para garantir segurança jurídica no campo. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (31), defender a constitucionalidade da lei (14.701/2023) que estabelece o Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas.
A petição da CNA solicita a participação da entidade como amicus curiae na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 87, proposta pelos Partidos Progressistas (PP), Liberal (PL) e Republicanos. O relator da matéria é o ministro Gilmar Mendes.
A lei do Marco Temporal foi promulgada no final de 2023, definindo que a demarcação de novas terras indígenas vale para áreas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.
Neste contexto, a CNA defende o Marco Temporal para garantir segurança jurídica no campo, assegurar o direito de propriedade e evitar que milhares de famílias sejam expropriadas de suas terras, além de impedir o acirramento de conflitos.