Agro paranaense pede Plano Safra 2024/25 com R$ 568 bilhões ao governo federal

Aumento seria de 30% em relação ao volume disponibilizado na temporada atual

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Entidades que representam os agricultores do PR é que o Plano Safra 2024/25 tenha R$ 2,5 bilhões de seguro rural. (Foto - Gilson Abreu/AEN)

Entidades que representam os agricultores do PR é que o Plano Safra 2024/25 tenha R$ 2,5 bilhões de seguro rural. (Foto - Gilson Abreu/AEN)

08deMarçode2024ás17:01

Entidades paranaenses e o governo do Estado solicitaram aos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) o valor de R$ 568 bilhões para o Plano Safra 2024/25.

Casos o governo de Luiz Inácio Lula da Silva acate o montante da proposta paranaense vai significar um aumento de 30% em relação ao volume disponibilizado na temporada atual, de R$ 435,9 bilhões. Um documento com o pedido já foi encaminhando para Brasília.

Os representantes do agro paranaense propõem a concessão de créditos para pequenos e médios produtores, e para investimentos em tecnologias e práticas agrícolas sustentáveis.

Dos R$ 568 bilhões sugeridos para o Plano Safra, o Paraná destaca que R$ 383 bilhões seriam para créditos de custeio e comercialização e R$ 185 bilhões para investimentos.

Do destinado a custeio e comercialização, a proposta é que R$ 45 bilhões sejam direcionados para linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com taxas de juros de 0,5% a 4,5% ao ano.

A proposta é que o limite seja elevado de R$ 250 mil para R$ 500 mil para custeio. Para esse público também é pedido aumento em recursos de investimento, passando de R$ 30 bilhões para R$ 45 bilhões. Os limites também devem ser elevados de R$ 210 mil para R$ 350 mil.

No caso de algumas atividades, como suinocultura, avicultura, fruticultura e bovinocultura de leite, passaria de R$ 420 mil para R$ 1 milhão.

A proposta é que os produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) tenham R$ 71 bilhões para custeio e comercialização, com taxas de juros de 7%. Em investimentos do Pronamp, foram sugeridos R$ 14 bilhões.