Esperança brasileira em Paris, “Fadinha do Skate” ajuda no reflorestamento da Amazônia
Comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas de duas cidades no Amazonas são impactadas por projeto
Em sua segunda edição de Jogos Olímpicos aos 16 anos de idade, a medalhista de prata em Tóquio 2020 chega com muita confiança. (Foto: Helena Petry/COB)
Misto de apreensão e ansiedade na torcida brasileira. Isto porque os Jogos Olímpicos de Paris começam nesta semana.
Uma das esperanças do Brasil de voltar de Paris com medalha é a jovem Rayssa Leal, a “Fadinha do Skate”, de apenas 16 anos.
Ela, apesar da pouca idade, vai para o segundo Jogos Olímpicos. Nas Olimpíadas de Tóquio, a maranhense conquistou a medalha de prata, na primeira participação do skate na Olimpíada.
Além de fazer bonito nas pistas, Rayssa Leal manda bem demais fora. Ela está ajudando o reflorestamento da Amazônia.
A skatista é madrinha do projeto Floresta Olímpica do Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), nas cidades de Tefé e Alvarães, no estado do Amazonas. A ação vai proporcionar o reflorestamento de cerca de 6,3 hectares de floresta em comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.
“Estou muito feliz de participar disso tudo com o COB e outras atletas. A gente precisa pensar cada vez mais em sustentabilidade, no nosso dia a dia mesmo. Me sinto honrada por estar aqui e plantar a primeira árvore da minha vida!”, comemorou Rayssa.
Ao lado de Paulo Wanderley, presidente do COB, a atleta deu uma pausa nos treinamentos no mês passado e visitou a comunidade Bom Jesus da Ponta da Castanha e a aldeia São Jorge da Ponta da Castanha e plantou uma muda de Jatobá, espécie nativa da região.
O projeto vai durar ao menos até 2030.