Quem tem a maior capacidade de armazenagem de grãos no Brasil?

Cooperativas e tradings de comercialização de grãos lideram capacidade de estocagem

Quem tem a maior capacidade de armazenagem de grãos no Brasil?
16deSetembrode2024ás15:22

O déficit de armazenagem de grãos está na lista dos maiores gargalos do agronegócio brasileiro e se agravou nas últimas décadas com o ritmo do crescimento da produção bastante acima do aumento das estruturas como silos e armazéns graneleiros.

capacidade disponível para armazenagem de grãos no Brasil aumentou 4,7% e chegou a 210,9 milhões de toneladas em 2023.

Ainda assim, o volume representaria apenas 70% da produção de grãos prevista para a safra 2023/2024, restando quase 90 milhões de toneladas.

Diante dos prejuízos em preservação e comercialização que este quadro pode causar, no entanto, algumas grandes empresas posicionam-se fora dessa estatística e apresentam significativa capacidade de estocar a produção das lavouras.

A AMR Business Intelligence divulgou recentemente um estudo sobre o tema que aponta um cenário do qual as cooperativas e as grandes tradings de comercialização de grãos lideram a quesito no país.

Quais são empresas com maior capacidade de armazenagem de grãos?

Empresa Capacidade Estática de Armazenagem (mil toneladas)
Bunge 5.771,30
Coamo 5.604,70
Cargill 4.310,40
Inpasa 2.619,30
Lar 2.495,90
ADM 2.492,70
Sipal 2.487,10
LDC 2.215,70
C.Vale 2.106,30
Cocamar 2.037,30
Bianchini 2.019,10
Comigo 1.961,20
Amaggi 1.714,60
Total 41.835,60

À frente desse setor está a Bunge, multinacional americana, com uma capacidade de 5,7 milhões de toneladas.

A presença histórica da empresa no Brasil e sua vasta rede de armazenamento permitem à Bunge atuar com eficiência no escoamento de safras, principalmente nos estados do Centro-Oeste, onde se concentra boa parte da produção agrícola do país.