Cafezinho na OMC tem queixa do Brasil sobre excesso de regulamentação no mercado

Durante encontro, houve um compromisso geral com a sustentabilidade do setor

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Empresários e lideranças da cadeia produtiva de café de diferentes países participaram do encontro. (Foto - Cecafe)

Empresários e lideranças da cadeia produtiva de café de diferentes países participaram do encontro. (Foto - Cecafe)

03deOutubrode2024ás11:58

O excesso de regulamentação no mercado foi uma das principais queixas do setor cafeeiro global durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada em Genebra, na Suíça.

Empresários e lideranças da cadeia produtiva de café de diferentes países participaram do encontro, focando nas novas regras que impactam o fluxo comercial, especialmente dentro da União Europeia (UE), como o Regulamento do bloco sobre Produtos Livres de Desmatamento (EUDR).

Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), destacou que, durante o evento, houve um compromisso geral com a sustentabilidade por parte dos participantes, com os europeus do setor privado reafirmando seu empenho no combate ao desmatamento.

No entanto, também houve críticas ao excesso de regulamentações que, segundo eles, geram impactos negativos e problemas no mercado.

“Os empresários mencionaram que, além do EUDR, existem outros regulamentos sobre fertilizantes, agroquímicos, CS3D e novas regras em diversos países, tanto dentro quanto fora da União Europeia. Isso, de acordo com eles, gera efeitos adversos, prejudica o mercado e exclui países, especialmente os africanos, o que contribui para a exclusão social”, afirmou Matos.

Brasil e Colômbia na frente

Além disso, foi destacado que o Brasil e a Colômbia são os países mais preparados para cumprir essas exigências, com aumento na demanda por cafés brasileiros.