Queijo Minas Artesanal é reconhecido pela Unesco como patrimônio imaterial da humanidade

Este é o primeiro alimento brasileiro a receber tal reconhecimento

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Com mais de 300 anos de história, o queijo é produzido com leite cru de vaca, sem pasteurização

Com mais de 300 anos de história, o queijo é produzido com leite cru de vaca, sem pasteurização

06deDezembrode2024ás11:50

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou, nesta semana, a inclusão dos "Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal" na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade. Este é o primeiro alimento brasileiro a receber tal reconhecimento.

A produção do Queijo Minas Artesanal envolve 106 municípios de Minas Gerais e remonta a três séculos, sendo originária do período colonial, quando era produzido com leite cru.

O queijo agora integra a lista de patrimônios culturais do Brasil, ao lado do Samba de Roda do Recôncavo Baiano, da Arte Kusiwa, da Roda de Capoeira, do Frevo, do Círio de Nossa Senhora de Nazaré e do Bumba Meu Boi do Maranhão.

Desde 2008, os modos de produção do Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura.

O pedido de reconhecimento à Unesco foi formalizado em março de 2023, sendo aprovado durante a 19ª Sessão do Comitê para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Assunção, no Paraguai.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a decisão, destacando que o reconhecimento preserva a memória e sabedoria do povo brasileiro.