Rastreabilidade: Plano Nacional vai fortalecer controle sanitário do rebanho, afirma CNA
Já a Abiec ressalta que sistema moderniza o setor e protege a cadeia produtiva
Outro avanço significativo é a retirada da obrigatoriedade de autoembargo em casos de doenças, como a vaca louca
O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado ontem (dia 17) com o objetivo de aprimorar a rastreabilidade e a sanidade do rebanho brasileiro.
A iniciativa visa implementar um sistema de identificação individual que permitirá monitorar o histórico, localização e trajetória de cada animal.
A medida tem o potencial de fortalecer programas de saúde animal, aumentar a capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e garantir o cumprimento das exigências sanitárias dos mercados internacionais, ampliando a competitividade do Brasil no comércio global.
Liderado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) com apoio do setor privado, o Plano será implementado de forma gradual até 2032.
Entre 2024 e 2026, será construída a base de dados nacional. Entre 2027 e 2029, terá início a identificação individual dos animais, com a previsão de atingir todo o rebanho até 2032.
CNA celebra o avanço
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemorou a medida, destacando que a rastreabilidade individual representa um avanço irreversível para a bovinocultura brasileira, além de proporcionar acesso a novos mercados e uma gestão mais eficiente.
O vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, enfatizou a importância da participação ativa do setor privado na elaboração do plano.