Produtor brasileiro recebe em média US$ 148 a mais por tonelada de soja que argentino desde 2002
Em 2024, com preços internacionais em mínimas históricas, a soja foi paga em média 35-40% a mais no Brasil do que na Argentina
|Um relatório da Fundação Mediterrânea revelou como os Direitos de Exportação (DEX) - as famosas “retenciones”- afetam o agronegócio e o bolso do agricultor argentino.
A instituição argentina aponta que os DEXs fazem com que os produtores do país vizinho ganhem menos pela soja do que em outros países como o Brasil.
Em outras palavras, os importadores pagam o mesmo preço internacional, mas os agricultores argentinos põe menos "plata" no bolso.
Para ilustrar esse ponto, o gráfico abaixo compara o preço de referência internacional da soja no mercado de Chicago com o preço interno na Argentina (Bolsa de Rosário) e o preço interno no Brasil (Cepea/Paraná).