Iria à China? Carga da LDC com farelo de soja retorna à fábrica em movimento atípico

Caso ocorre após da suspensão de unidades de cinco outras grandes tradings pelo gigante asiático

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Iria à China? Carga da LDC com farelo de soja retorna à fábrica em movimento atípico
31deJaneirode2025ás09:40

Um carregamento de farelo de soja da Louis Dreyfus Company (LDC), destinado à exportação a partir do Porto de Paranaguá, precisou ser devolvida a uma das plantas locais da empresa segundo informação da Reuters.

A LDC se recusou a fornecer detalhes sobre o cronograma da rejeição, o tamanho da carga, o destino ou a natureza do problema com o carregamento.

Contudo, uma fonte com conhecimento do assunto afirmou que o farelo de soja da LDC foi enviado em caminhões ao porto, mas posteriormente foi rejeitado na semana passada devido à presença de impurezas.

A capacidade do Brasil de rastrear carregamentos de produtos agrícolas tem sido alvo de maior escrutínio depois que a China suspendeu cinco exportadores locais de soja, citando descumprimentos dos requisitos fitossanitários, no início deste mês.

“A Louis Dreyfus Company esclarece que, em relação a esse carregamento e dada a ausência de qualquer tipo de adulteração ou agentes nocivos, seguiu o procedimento estabelecido pela legislação vigente, devolvendo a carga para reprocessamento”, informou a empresa em comunicado.

A autoridade portuária informou que, desde janeiro, 44 caminhões carregados com farelo de soja foram rejeitados devido à presença de materiais estranhos, como pedaços de madeira e grãos de soja não processados.

O porto optou por não revelar os nomes das empresas responsáveis pelas cargas. Neste caso, não foi necessário descartar o produto, já que ele pode ser devolvido à origem para a remoção das impurezas.