Balanço anual totaliza 850 toneladas de sementes suspeitas apreendidas

Ao todo, 5 ações ajuizadas pela CropLife Brasil apontaram possível prática de pirataria por produtores rurais; RS e PR lideram

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Balanço anual totaliza 850 toneladas de sementes suspeitas apreendidas
12deDezembrode2025ás16:19

As autoridades judiciais do país determinaram, em decisão preliminar, a apreensão de 848,1 toneladas de sementes suspeitas em 2025. O balanço total dos itens é resultado de 5 processos iniciados pela CropLife Brasil no decorrer do ano, que apontaram possível prática de pirataria por produtores rurais em cidades do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia. As ações, que visam coibir a prática da ilegalidade no campo, evidenciaram produtos com preço abaixo do mercado, utilização de bags brancas e armazenamento irregular, havendo indicativo de violação de direitos de propriedade intelectual e de práticas em desacordo a legislação agrícola. Os trabalhos de monitoramento e acompanhamento para uma atuação preventiva são realizados por Grupo de Trabalho instituído internamente na CLB, que reúne lideranças das empresas associadas e colaboradores de outras entidades do setor.

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“As apreensões realizadas esse ano são muito importantes, pois demonstram como a gente consegue engajar o poder judiciário para que olhe para esse problema presente no agronegócio brasileiro com seriedade. Além de, claro, outros atores importantes no combate à pirataria de sementes, que gera diversos prejuízos para os agricultores, para o campo, para a sociedade e para o desenvolvimento de novos produtos”, avaliou a advogada e líder de Propriedade Intelectual na CropLife Brasil, Maria Luiza Barros de Silveira. A doutora coordena os trabalhos jurídicos de combate à pirataria de sementes de soja na CLB. 

As autoridades judiciais do país determinaram, em decisão preliminar, a apreensão de 848,1 toneladas de sementes suspeitas em 20

Separadamente, as apreensões de sementes ocorreram nas cidades de: 1ª – São Mateus do Sul (PR), de 341 toneladas; 2ª – São Valentim (RS), de 16,6 toneladas; 3ª – Bozano (RS), de 243 toneladas; 4ª - Luis Eduardo Magalhães (BA), de 217 toneladas; 5º - Santa Rosa (RS), de 30,5 toneladas. As decisões refletem a realidade da pirataria presente no país.