Agro brasileiro e a luta dos "quatro cavaleiros do apocalipse"

Para ex-ministro da Agricultura, agropecuária brasileira lidera as soluções sobre segurança alimentar, segurança energética, mudanças climáticas e desigualdade social.

Agro brasileiro e a luta dos "quatro cavaleiros do apocalipse"
28deMarçode2024ás15:45

Com origem na filosofia, os quatro cavaleiros são descritos como personagens na terceira visão profética do apóstolo João, no livro bíblico de revelação ou apocalipse. Eles foram citados como Peste, Guerra, Fome e Morte.

Mas, você deve estar se perguntando, qual a relação desse acontecimento com o agronegócio brasileiro?

Bem, o mundo hoje passa por uma verdadeira batalha, que envolve o futuro da população e nessa “guerra”, o Brasil tem protagonismo para liderar o cenário contra os desafios dos “quatro cavalheiros do apocalipse”.

Eles não são mais em um possível juízo final como o que esperam em 1500 e sim, o que enfrentamos agora no século 21, sendo eles: segurança alimentar, segurança energética, mudanças climáticas e desigualdade social.

Porém, ser capaz não quer dizer que esse caminho é fácil ou que exista uma receita para isso. Nesse sentido, diria que a cooperação e a inovação possuem papéis cruciais nessa jornada.

Antes de dizer como, é preciso explicar como chegamos até aqui. O setor hoje se destaca como um dos pilares fundamentais da economia nacional, impulsionando não apenas a atividade rural, mas também influenciando o panorama econômico e social do País.

Não vamos nos limitar apenas à produção agrícola, afinal, é uma complexa rede que se estende desde a pesquisa científica, até a comercialização do consumidor lá na ponta final. É também um conjunto de ações que transformam sementes em produtos e estes chegam aos lares no mundo todo.

O detalhe é que o Brasil é singular nesse aspecto, com características únicas e que forma um conjunto muito particular. Com sua vasta extensão territorial e diversidade climática, o país abriga uma agricultura multifacetada, onde cada região tem sua especialização.

Desde a produção de uvas no Rio Grande do Sul até o cultivo de café no Espírito Santo, por exemplo, a classe produtora é verdadeiramente plural, refletindo a riqueza cultural e a disparidade regional.