Ninguém para o agro brasileiro: com ou sem taxa crescerá no mundo inteiro
Exportações nacionais geram "espetacular mais-valia" à indústria estadunidense


Ninguém vai parar o agro brasileiro e três ótimos motivos explicam e justificam isso:
1 – Segurança alimentar, energética, ambiental (mudança climática) e social estão na pauta obrigatória mundial.
2 – Os Estados Unidos são o maior agribusiness do mundo, e também o nosso maior concorrente, cujo vendedor presidente (hard sell style) Trump está muito distante de conquistar confiança e credibilidade no seu comércio internacional de alimentos, energia e ambiental.
3 – O agro brasileiro é essencialmente meio para o processamento agroindustrial dos nossos países clientes, onde temos ainda baixíssima participação nas gôndolas dos supermercados junto aos consumidores finais, porém representamos uma fonte confiável em volume, escala, e preços de produtos que são transformados, embalados com marcas locais, e obtém grande valor agregado dentro dos países nossos clientes.
Exemplo que explico, considerando a própria taxação de 10% dos Estados Unidos para as importações do agro brasileiro, que serão facilmente superadas pela óbvia negociação das partes business to business.
Ou seja, os negócios de empresas com empresas onde o agro brasileiro está na cadeia de suprimentos do complexo agroindustrial norte-americano com preços mais competitivos, multiplicado por muitas vezes sobre o valor da sua originação.
Poderíamos brincar dizendo que essa taxa de 10% é mais “para inglês, ou americano ver”.
Café, uma saca de café transformada em cápsulas ou nas cafeterias da indústria do café americano passa a valer muito mais do que 10 vezes, uma multiplicação de valor em cada xícara e marcas junto ao mercado consumidor final.
O setor florestal, madeiras legais e sustentáveis viram insumos essenciais na construção e papel e celulose industrial norte-americano como insumos transformados.