Sabemos o que precisa ser feito sobre alimentos: um plano estrutural de Estado. Com isso dobraremos o agro nacional nos próximos 12 anos
O preço dos alimentos, mais de 80% deles, não é feito pelos agricultores e, sim, por tudo que os envolve no antes e no pós-porteira


Para a Agrofy ouvimos líderes agro como Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura e professor emérito da FGV), Tirso Meirelles (presidente da FAESP), Arnaldo Jardim (deputado pelo Cidadania e VP da Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária - FPA). Pedro Lupion (deputado do PP e presidente da FPA) e João Dornellas (presidente da ABIA) sobre a questão envolvendo preço de alimentos e todos eles, sem exceção, colocam ângulos além do campo, envolvendo também a gestão da política fiscal do governo, mas indo além.
Sobre ideias “heterodoxas”, quer dizer inúteis, o próprio ministro Carlos Fávaro concorda ser inadmissível burburinhos em torno de taxar as exportações do agro nacional.
Já vivemos isso no país anos atrás e sabemos no que deu.
Ao contrário, ao nos expormos à competição mundial não só crescemos o setor como um todo, como passamos a abastecer em qualidade e quantidade o mercado interno brasileiro.
Da FAESP, Tirso Meirelles manifestou sua visão afirmando: “o governo perdeu a mão da política monetária, inflação em alta e juros exorbitantes, e não existe estoque regulador, armazenamento, a infraestrutura é incapaz de atender a produtividade nacional trazendo custos adicionais ao produtor rural e nos preços ao consumidor final".
Tirso Meirelles reafirma a necessidade do governo investir na solução de desafios estruturantes.