BNDES estuda concessão para remunerar preservação ambiental

Objetivo é tornar a conversação de florestas públicas uma atividade lucrativa

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Iniciativa visa futuros projetos de concessão de ativos ambientais. (Foto: Agência Brasil)

Iniciativa visa futuros projetos de concessão de ativos ambientais. (Foto: Agência Brasil)

14deSetembrode2022ás09:49

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda a viabilidade de um novo modelo de concessão ambiental baseado na remuneração para conservação e recuperação de florestas públicas. 

A ideia é utilizar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o mercado de crédito de carbono para tornar a preservação uma atividade lucrativa, levando investimentos aos territórios e garantindo alternativa de renda para quem protege o meio ambiente na Amazônia e em outros biomas.

Para a realização dos estudos, a instituição financeira assinou ontem (dia 13) um contrato com o Consórcio PSA e Créditos de Carbono, liderado pela Tauil e Chequer Sociedade de Advogados e composto pela empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments.

O consórcio foi selecionado em um processo público que contou com quatro participantes.

Segundo o BNDES, a contratação dos estudos é a primeira etapa para a estruturação de futuros projetos de concessão de ativos ambientais e se insere no âmbito de um Acordo de Cooperação Técnica firmado em abril deste ano com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O prazo para conclusão dos trabalhos do consórcio é dezembro deste ano, com a apresentação dos resultados prevista para o início de 2023.