Embrapa aponta avanço do arroz em terras altas do Cerrado
Produção em sequeiro da safra 2019/20 respondeu por 9,5% do total colhido no País
|A safra brasileira 2020/21 produziu 1,4 milhão de toneladas a mais que o consumo. (foto - Embrapa)
Não é novidade dizer que o Rio Grande do Sul sustenta quase que exclusivamente a produção brasileira de arroz. Mas, nos últimos anos, algumas regiões tem se ‘aventurado’ com sucesso na cultura.
É o caso, por exemplo, do Cerrado. Não por coincidência, texto publicado na revista de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apresenta um estudo da Embrapa sobre o avanço positivo da cultura em terras altas no Brasil.
Um artigo escrito por Adriano Pereira de Castro, Carlos Magri Ferreira e Rodrigo Sérgio e Silva, do corpo de Pesquisa e de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão, informa dados sobre benefícios do cultivo de arroz em sistemas intensivos no Cerrado.
Questões de Logística, com a redução do custo do transporte desde a área de produção até a indústria; a compensação do investimento em equipamentos pela produtividade e rendimento de grãos inteiros; e a competitividade com o arroz do Sul do País foram abordadas na conclusão positiva da pesquisa, realizada em 2022.
Entre os ganhos com a inserção das áreas de sequeiro na matriz produtiva estão a melhoria do manejo do solo, o controle de pragas e a disponibilidade de biomassa ou palhada de alta qualidade decorrentes do plantio irrigado por pivô central.