Déficit de armazéns favorece queda da cotação do milho no Brasil

Produtores são obrigados a vender para abrir espaço em silos, apesar de demanda aquecida

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Brasil tinha capacidade para armazenar menos de 2/3 da safra de grãos de 2021/2022. (foto - divulgação)

Brasil tinha capacidade para armazenar menos de 2/3 da safra de grãos de 2021/2022. (foto - divulgação)

23deJaneirode2023ás18:03

A cotação do milho segue em queda, entre outros fatores, pelo déficit de armazenagem no Brasil. Apesar de exportações recordes e altas no mercado internacional e nos portos, produtores aceitam preços menores de venda para abrir espaço em armazéns, silos e bags.

A situação, que seria sui generis em qualquer outro grande produtor agrícola, no entanto, repete-se há anos no Brasil em períodos de safra e é reforçada pela disposição de esperar novas baixas por parte dos compradores.  

Desta forma, a cotação do milho patina com viés de baixa no mercado doméstico a R$ 85,33 na sexta-feira (dia 20), com queda acumulada de 0,83% no mês de janeiro.