SLC Agrícola nega violações ambientais apontadas por jornal
Empresa afirmou que todos as atividades têm as respectivas licenças ambientais
|A SLC informou também que preserva percentual significativo da área total de suas fazendas, superior ao exigido pelo Código Florestal Brasileiro para áreas de Cerrado. (foto - SLC Agrícola)
A SLC Agrícola divulgou nota em que nega “violações ambientais” como resposta à reportagem do jornal Valor Econômico ontem (dia 22). A publicação relatou que a gestora holandesa Robeco, inclusive, haveria excluído os aportes ao grupo agropecuário em dezembro passado.
Segundo a SLC Agrícola, as transformações de áreas ocorridas até agosto de 2021 foram realizadas com as respectivas licenças ambientais dos órgãos ambientais pertinentes.
A gestora holandesa disse ao jornal que tomou a decisão ao tomar conhecimento de multas ambientais contra a SLC e de denúncias de ONGs relacionando a companhia ao desmatamento de milhares de hectares.
A SLC informou que a gestora não é mais sua acionista desde 2016 e que, em 31 agosto de 2021, divulgou junto ao mercado a Política de Desmatamento Zero.
O documento, inclusive, habilitou a SLC a fazer parte do Novo Mercado, nível mais alto de Governança Corporativa da B3, e dos índices Ibovespa, ISE, ICO2, IGPTW, IBRX100.
Em sua defesa sobre a reportagem, a empresa disse que "no que diz respeito aos temas controversos divulgados por relatórios emitidos por ONGs, informamos que todos foram devidamente respondidos”.
Além disso, a SLC Agrícola afirmou estar em “compliance em relação a regularidade das aquisições de imóveis, sempre respeitando a legislação fundiária, após exaustiva diligência comprovando a origem e titularidade.”