Cotação do trigo dá sinais de inversão na tendência baixista

Maiores exportações e melhoria no cenário econômico global podem trazer sustentação

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Brasil tem aumentado sua produção e exportação de trigo e mira ser autossuficiente em 5 anos. (foto - Embrapa)

Brasil tem aumentado sua produção e exportação de trigo e mira ser autossuficiente em 5 anos. (foto - Embrapa)

24deJaneirode2023ás17:05

As cotações domésticas do trigo em grão, que vinham em baixa praticamente desde o início de janeiro, passaram a dar sinais de mais força desde sexta-feira passada (dia 20).

O quadro de posição retraída dos compradores, baixa demanda pelos derivados do trigo no mercado doméstico e a safra recorde no Brasil pode ter começado a ficar mais favorável aos produtores.

O movimento de baixa dos preços foi limitado pela valorização de 2,14% do dólar frente ao Real entre 13 e 20 de janeiro e pela baixa produção de trigo na Argentina, o que se deve às condições climáticas desfavoráveis às lavouras do cereal no país vizinho na temporada 2022/23. 

Do mesmo modo, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) previram que o Brasil deve embarcar 803,813 mil toneladas de trigo em janeiro, volume 15,4% superior ao mesmo mês do ano passado.