Produtores de biodiesel demandam Alckmin para definição da mistura

Setor pede avanço gradual na mistura obrigatória, saltando de 10% para 12% ainda este ano

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Alckmin pediu às entidades a elaboração de um documento relacionando a participação do biodiesel na economia brasileira. (foto - Getty Images)

Alckmin pediu às entidades a elaboração de um documento relacionando a participação do biodiesel na economia brasileira. (foto - Getty Images)

06deFevereirode2023ás17:31

Produtores de biodiesel acionaram o vice-presidente e chefe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), em busca de apoio na discussão sobre a mistura obrigatória do biocombustível ao diesel. 

Até 31 de março, a porcentagem definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) está mantida em 10%. O setor, que já reconhece que a adição obrigatória não deverá alcançar o patamar de 15% (B15) este ano, pede um avanço gradual.

A proposta apresentada ao novo governo é adotar 12% a partir de março deste ano, passando por ajustes ao longo do ano até chegar ao B15 em março de 2024.

Entidades que participaram de uma reunião com Alckmin, na sexta-feira (3), em Brasília, disseram estar otimistas em relação à retomada do mandato, e que o vice-presidente aceitou a missão.

Participaram do encontro representantes da Aprobio (Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil), da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), da Frente Parlamentar do Biodiesel, entre outras. 

Participação do biodiesel na economia brasileira

De acordo com a Ubrabio, Alckmin pediu às entidades a elaboração de um documento relacionando a participação do biodiesel na economia brasileira, contribuição na redução de gases de efeito estufa, geração de emprego e renda, participação na agricultura familiar e os benefícios para a saúde pública.