Brasil na China: Fávaro faz balanço para o agronegócio

Após último compromisso, ministro exalta cenário em prol da ampliação nas relações comerciais, mas crítica taxas de juros do Brasil

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É frustrante abrir tantas oportunidades aqui na China e os empresários brasileiros não conseguirem pegar investimentos com juros dessa forma”, disse Fávaro. (foto - Mapa)

É frustrante abrir tantas oportunidades aqui na China e os empresários brasileiros não conseguirem pegar investimentos com juros dessa forma”, disse Fávaro. (foto - Mapa)

29deMarçode2023ás16:20

O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, encerrou nesta quarta-feira (dia 29) sua passagem pela China, após oito dias de viagem, e ao lado de outros 100 integrantes da comitiva da pasta, incluindo empresários do agronegócio.

 

Em seu último compromisso no país, que é o maior parceiro comercial do Brasil, o representante do Mapa participou do “Seminário Econômico Brasil-China”, onde comemorou os resultados da visita, especialmente o fim do embargo à carne bovina (após caso atípico de mal da vaca louca).

“Essa rapidez, não precarizando em hipótese alguma a qualidade e a segurança necessária para a relação comercial, mostra a relação afetuosa e profícua entre os dois países. A última vez que aconteceu um caso desses, foram mais de 100 dias para o embargo ser levantado”, disse o ministro.

A suspensão das exportações durou 30 dias, e seguiu protocolos de higiene sanitária firmados anteriormente.

Na China, Fávaro ainda comemorou a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas habilitadas para exportação ao país, o que não ocorria desde 2019, e a retomada de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas.