Ricardo Salles apresenta plano de trabalho da CPI do MST

Texto prevê 120 dias para conclusão das investigações, com chance de prorrogação por mais 120

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Ricardo Salles e Tenente Zucco durante sessão de ontem. (foto - FPA)

Ricardo Salles e Tenente Zucco durante sessão de ontem. (foto - FPA)

24deMaiode2023ás11:04

O deputado Ricardo Salles (PL-SP) apresentou em sessão realizada ontem (dia 23) o plano para os 120 dias de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 2023. 

Segundo Salles, a intenção é “averiguar as denúncias relacionadas às invasões de propriedade, depredações de patrimônio público e privado, bem como crimes correlatos; e promover diligências e visitas técnicas aos estados e municípios onde ocorreram invasões durante o ano de 2023".

Salles disse também que a CPI deve efetuar quebra de sigilos, requisitar relatórios de inteligência e pareceres técnicos, contábeis e legais, e promover visitas técnicas e diligências em todos os estados onde existem assentamentos instalados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O plano de trabalho de Ricardo Salles inclui identificação de organizadores e financiadores do MST, além de autoridades que supostamente tenham se omitido na investigação de denúncias.

Também coloca entre os objetivos da CPI medidas de ressarcimento por danos causados por atos de vandalismo e garantia do direito constitucional à propriedade privada.

O presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), marcou para esta quarta (24), no período da tarde, a primeira reunião para votação de requerimentos. “Serão deliberados 15 requerimentos já analisados pela Presidência, de um total de 129 já recebidos”.