Regulamentação do mercado de carbono não tem prazo, diz Alckmin

Presidente em exercício afirmou que o núcleo político avalia a melhor maneira para encaminhar a medida ao Congresso Nacional

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Alckmin participou hoje de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Alckmin participou hoje de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI)

20deJunhode2023ás16:09

 O presidente em exercício Geraldo Alckmin disse, hoje, que ainda não há prazo para o governo apresentar a proposta sobre o mercado regulado de carbono no Brasil.

Ele, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, participou hoje de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e afirmou que o núcleo político avalia a melhor maneira para encaminhar a medida ao Congresso Nacional.

A medida será encaminhada por um novo projeto de lei ou junto às relatorias de propostas que já tramitam no Legislativo, para que as posições do governo sejam incorporadas ao texto em negociação pelos parlamentares.

“Eu acho que é questão de semanas para o governo definir. Porque você tem bons projetos no Congresso e o governo também elaborou, fruto de um trabalho interministerial, um projeto de mercado regulado de carbono. É uma avaliação política agora sobre a melhor maneira de fazê-lo e o momento”, disse.

PIB

Alckmin disse que o Brasil pode ter ganho de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) com mercado regulado de carbono, o que, segundo ele, seria equivalente a um ganho de US$ 120 bilhões até 2030.

O governo federal e a CNI defendem o modelo de mercado sob a ótica cap and trade. Nesse modelo, as indústrias que emitirem menos gases de efeito estufa poderão vender a quantidade economizada.