Batata, alface e cebola ficaram mais caras em novembro, diz Conab

Já a cenoura e o tomate apresentaram tendência de baixa

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Média nacional do alface teve preço de R$ 5,71 o quilo em novembro, alta de 26,85% em relação a outubro. (Foto - Wenderson Araujo/CNA)

Média nacional do alface teve preço de R$ 5,71 o quilo em novembro, alta de 26,85% em relação a outubro. (Foto - Wenderson Araujo/CNA)

20deDezembrode2023ás14:39

Os preços da cebola, alface e batata ficaram mais caros nos principais mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por mais um mês.

É o que aponta o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado hoje (dia 20). O estudo faz uma análise dos preços praticados de frutas e hortaliças no mês passado, em 11 Centrais de Abastecimento (Ceasas) pelo país.

No caso da alface, a média nacional teve preço de R$ 5,71 o quilo em novembro, alta de 26,85% em relação a outubro.

“A elevação das cotações ficou na média ponderada de 26,85%, apesar da ligeira alta de 1,1% na quantidade ofertada da folhosa nos mercados atacadistas, mesmo com chuvas e altas temperaturas. Esse incremento pode ser atribuído ao aumento de demanda, situação que é verificada quando existe aumento de temperatura”, explica a Conab.

A maior alta foi na Ceasa/PR - Curitiba (79,33%), seguida do aumento na CeasaMinas –Belo Horizonte (61,75%).

Já para a batata, o término da safra de inverno não compensada ainda pelos envios da safra das águas, proporcionou menores quantidades ofertadas em novembro.

O declínio da oferta foi de 1,3% em relação a outubro, o que impulsionou os preços para cima, chegando a uma alta na média ponderada de 18,84%.

O maior aumento foi na Ceasa/AC - Rio Branco (88,84%), seguida do aumento na Ceasa/DF - Brasília (53,30%).

Cebola

A cebola ficou 38,01% mais cara na média pelo Brasil. O quilo do produto custou R$ 4,66 em novembro

A mudança da região fornecedora de cebola, do Centro-Oeste e Sudeste para o Sul do país, continua a exercer pressão de alta nos preços de comercialização do bulbo.

Aliado a esse deslocamento, em novembro, as chuvas registradas no Rio Grande do Sul impactaram na colheita do produto, tendo momentos de total interrupção dela, o que diminuiu a oferta aos mercados.