Goiás registra novos focos de cancro cítrico

Praga quarentenária afeta cultivos de laranja, limão e tangerina

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As propriedades com a praga ficam interditadas para comercialização de frutos. (Foto - Mariza Mendanha/Agrodefesa.)

As propriedades com a praga ficam interditadas para comercialização de frutos. (Foto - Mariza Mendanha/Agrodefesa.)

08deFevereirode2024ás09:56

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, identificou mais cinco novos focos de cancro cítrico em pomares comerciais goianos.

A praga quarentenária, causada pela bactéria Xanthomonas citri pv.citri e que afeta cultivos de laranja, limão e tangerina, foi encontrada, recentemente, em áreas comerciais nos municípios de Cachoeira Alta, Cromínia, Gouvelândia, Joviânia e Quirinópolis.

Para a identificação, as amostras coletadas nas propriedades são enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (LFDA/Mapa), em Goiás, para diagnóstico e emissão de laudo técnico oficial.

Em caso de resultado positivo para cancro cítrico, o produtor de área comercial poderá optar pela adoção do Sistema de Mitigação de Risco (SMR), passando o município a ser reconhecido pelo status fitossanitário de “Área sob Mitigação de Risco” para o cancro cítrico.

“A partir da caracterização do status de SMR, são adotadas diferentes medidas de manejo de risco para proteção contra a praga”, explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

“O objetivo é diminuir o potencial de inoculação dessa praga para que não afete outras áreas sem ocorrência, além de permitir o trânsito para outros Estados e até mesmo para a exportação dos frutos.”

Medidas

De acordo com a gerente, pelo menos duas medidas de manejo de risco precisam ser tomadas pelos produtores quando o status sanitário passa a ser de área sob SMR, conforme Instrução Normativa Federal nº 21/2018.