Aprosoja quer reação do Congresso contra Lei Antidesmatamento da UE

Entidade pede que o Brasil esteja preparado para reagir no caso de prejuízos aos produtores e demais atores da cadeia

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Aprosoja quer reação do Congresso contra Lei Antidesmatamento da UE
08deJulhode2024ás15:56

A entrada em vigor da Lei Antidesmatamento da União Europeia, também conhecida pela sigla em inglês EUDR, a partir de janeiro de 2025 preocupa Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).

A entidade já se prepara para os impactos da medida na Europa. Na semana passada, a Aprosoja Brasil entregou ao Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), uma análise para que o Congresso Nacional produza uma estratégia de reação, caso haja prejuízos aos produtores e demais atores da cadeia em decorrência da aplicação da lei.

A EUDR foi aprovada em 2023 pelo Parlamento Europeu trazendo a exigência de que a soja, cacau, café, borracha, carne e celulose só serão comercializadas no bloco se forem oriundas de áreas produtivas que não tiveram desmatamento após dezembro de 2020. Até o momento, não se sabe exatamente como o sistema de checagem e auditagem será implementado.

O advento da legislação está no topo da pauta da Aprosoja, pois seus membros temem que haja impacto econômico para os sojicultores.