Pistache viraliza nas redes sociais e dobra importações no Brasil
Brasil praticamente não tem produção do fruto seco
|
O mercado de pistache no Brasil vive uma revolução que se reflete em números tantos nas redes sociais quanto nas importações.
Se antes de 2023 o produto tinha um pequeno nicho e era até mesmo desconhecido por parte de muitos consumidores, ele está protagonizando um salto para dentro das casas de milhares de brasileiros.
No Google Trends (que mede o volume de pesquisas por determinado termo), por exemplo, as buscas pela palavra pistache mais do que dobraram desde então, com picos até 10 vezes maiores em datas como Pascoa e Natal.
Já quanto aos negócios, segundo a fintech Vixtra, as importações do fruto seco presenciaram praticamente dobraram, atingindo o total de R$ 30,36 milhões (US$ 5,49 milhões) apenas até maio deste ano.
Diversas marcas do setor alimentício exploraram o potencial da oleaginosa nos últimos meses, aproveitando a tendência e alta do consumo, entre elas a Baccio de Latte, Croasonho, Bachir, Burger King, Cacau Show, e outras.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, o valor total de importação apresentou um aumento de 90,58% de janeiro a maio de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado.