Além de clima adverso e recuo da China, queda do dólar aperta ainda mais exportadores de grãos

Em janeiro, a desvalorização acumulada da moeda dos Estados Unidos já chega a 5,27%.

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Além de clima adverso e recuo da China, queda do dólar aperta ainda mais exportadores de grãos
31deJaneirode2025ás10:10

O agronegócio brasileiro começou 2025 enfrentando uma série de desafios no mercado global.

As exportações de grãos estão sendo impactadas por fatores internos e externos, desde mudanças climáticas até oscilações cambiais e retração da demanda chinesa.

O câmbio é um fator que complica o cenário para os exportadores brasileiros. O dólar registrou a nona queda consecutiva, atingindo seu menor valor em mais de dois meses. 

Ontem, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,85, com recuo de 0,24%. Em janeiro, a desvalorização acumulada já chega a 5,27%.

Embora um dólar forte favoreça as exportações ao tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, sua recente desvalorização reduz a rentabilidade dos produtores, que vendem em moeda estrangeira, mas arcam com custos em reais. Isso adiciona mais pressão sobre a cadeia produtiva, já afetada pelo aumento dos custos operacionais.

Clima adverso complica produção

As condições climáticas seguem como um dos principais obstáculos para os exportadores brasileiros. Períodos de chuvas intensas seguidos por estiagens prolongadas afetam a produtividade e elevam os custos de produção.

O Mato Grosso já enfrenta impactos por conta das chuvas, enquanto o Rio Grande do Sul sofre com a estiagem.

As mudanças climáticas, que já prejudicaram safras anteriores, exigem planejamento e gestão mais eficiente para minimizar impactos negativos.