Jacto surfa boom do café e do amendoim com novos maquinários
Marca brasileira também trouxe novidades para cana e agricultura de precisão

Em meio a um momento favorável para culturas como café e amendoim, a Jacto apresenta novas soluções em maquinários nestas e outras culturas durante a Agrishow 2025.
A empresa lançou uma nova plantadeira voltada para o cultivo de amendoim - a Meridia 200 - e apresentou avanços nas linhas de colhedoras de café com a K300, além da Adubadora de Cana 8030 NPK, bem como o foco em expandir suas ofertas sobre veículos autônomos e agricultura digital.
O CEO da companhia, Carlos Haushahn, destacou que o momento de mercado é positivo em comparação com o ano anterior, embora o crédito rural ainda esteja limitado pela alta dos juros.
De olho no futuro, Haushahn se mostra moderadamente otimista para 2025 e 2026, apesar da instabilidade fiscal e comercial internacional.
O executivo vê no agronegócio brasileiro fundamentos sólidos para manter a trajetória de expansão no médio e longo prazo, especialmente com o aumento da competitividade tecnológica no campo.
Excelência em plantabilidade
Com a expectativa da safra brasileira de amendoim 2024/2025 alcançar 1,093 milhão de toneladas, um aumento de 49%, a Jacto apresenta a nova versão da plantadeira Meridia 200, reconhecida pela excelência em plantabilidade, agora voltada para a cultura do grão.
A versão da plantadeira Meridia 200 foi desenvolvida para oferecer alto desempenho, precisão e simplicidade no plantio de culturas como o amendoim. Disponível com seis linhas de operação, o modelo atende tanto ao plantio direto quanto ao convencional, trazendo soluções adaptadas às exigências do campo.
Segundo a Jacto, a nova Meridia 200 é uma máquina aguardada pelos produtores rurais em função do desempenho comprovado da linha. O equipamento conta com soluções diferenciadas que garantem elevado rendimento operacional, economia de insumos e combustível.
Uma das características marcantes é a facilidade de transporte: a plantadeira pode ser ajustada para apenas 3,2 metros de largura, erguendo o cabeçalho, o que facilita o deslocamento nas estradas e dentro das propriedades.
Salto tecnológico na colheita de café
A Jacto também inaugurou em 2025 um novo nível tecnológico em colhedoras de café como marco pelos 45 anos desde que lançou a primeira máquina para este tipo de atividade no mundo.
Pioneira, a fabricante brasileira segue à frente após mais de quatro décadas com a nova K 3000, já disponível no mercado brasileiro.
A colhedora traz novos recursos de nivelamento, alinhamento e telemetria que, em conjunto, trazem vantagens operacionais e ganhos de produtividade.
Entre elas, estão eficiência, agilidade, precisão e redução de perdas, além de possibilitar até mesmo a operação em áreas de relevo mais íngreme.
“A nova K 3000 consolida saltos tecnológicos importantes para responder os desafios reais dos produtores de café, justamente pelo profundo conhecimento que a Jacto detém neste tipo de equipamento”, resume Paulo Henrique Bueno, gerente de Produto de Colheita de Café da Jacto.
Por exemplo, a K 3000 tem capacidade de correção da inclinação lateral em até 30% e pesa apenas 7,8 mil quilos com largura total de 3,20 metros.