Allterra vê áreas degradadas como "nova fronteira" para fertilizantes especiais
Empresa dispõe de portfólio único no mercado com a soma de soluções da Microgeo e da TMF

A integração entre a Microgeo e a TMF Fertilizantes sob o guarda-chuva da Allterra amplia os resultados para a controladora - a Pátria Investimentos, bem como para os agricultores.
A fusão de portfólios complementares criou uma sinergia no segmento de fertilizantes especiais que vai além da escala operacional.
A união entre a biotecnologia de Compostagem Líquida Contínua (CLC) da Microgeo, que completa 25 anos, com a inovação em cálcio de alta mobilidade da TMF resulta em entregas mais eficazes e sustentáveis para os produtores.
Uma solução poderosa, por exemplo, para reabilitação de solos desgastados, que é uma oportunidade enorme para o agronegócio brasileiro.
No Brasil, a jornada pela recuperação de áreas degradadas concilia esforços públicos e privados, ambientalistas e produtores.
Segundo estimativas oficiais, o Brasil poderia aproveitar cerca de 40 milhões de hectares com tais características, uma nova fronteira agrícola equivalente ao tamanho do Paraguai.
A Allterra mira esta oportunidade, bem como o pujante nicho de fertilizantes especiais.
Enquanto o mercado de fertilizantes tradicionais NPK passou por oscilações ao sabor das margens dos principais grãos, os fertilizantes especiais sustentam crescimentos de dois dígitos nos últimos anos.
Em 2024, o setor de fertilizantes especiais no Brasil faturou R$ 26,9 bilhões, representando um crescimento de 18,9% em relação ao ano anterior. A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) projeta um aumento adicional de 15% para 2025.
Segundo o CEO da Allterra, Eduardo Navarro, a visão da companhia sempre foi de longo prazo, independentemente dos altos e baixos conjunturais. "Solavancos são parte do jogo. O que diferencia é a capacidade de adaptação", afirma.
Deste modo, a estratégia da Allterra está alinhada com os princípios da agricultura regenerativa. Navarro destaca que os produtores brasileiros ainda estão em processo de transição cultural para tal modelo.
"Temos solos naturalmente ricos. Mas não podemos continuar extraindo sem regenerar. Nosso modelo é mais rentável porque alia menor custo operacional com maior produtividade".