Clima atípico ameaça pilar estratégico da SLC: o algodão
Unidade em Goiás supera adversidade com fibra de alta qualidade, manejo de precisão e conexão direta com o consumidor final

Um veranico fora de época, com mais de 40 dias sem chuva entre fevereiro e março — período historicamente úmido — impôs o maior desafio climático recente à Fazenda Pamplona, unidade da SLC Agrícola localizada em Cristalina, em Goiás.
A estiagem, considerada inédita na região, exigiu mudanças no manejo do algodão, cultura que ocupa parte significativa da área cultivada da fazenda e é considerada o motor financeiro da empresa.
“Principal desafio dessa safra foi o clima, o veranico que deu. Historicamente, nunca tivemos um período tão longo sem chuva, principalmente nos meses de fevereiro e março”, relatou Renan Rolim, gerente da Fazenda Pamplona da SLC Agrícola
“Por isso não ser normal, a gente teve que conduzir o algodão de forma diferente. Em alguns casos, houve atraso e foi preciso fazer outra planta por cima.”
Na safra 2024/25, a fazenda plantou 19.868 hectares, sendo 7.800 ha com algodão e 12 mil ha com soja. Apesar da seca, o algodão continua sendo uma cultura rentável e resiliente — produzindo acima do custo mesmo com a quebra parcial de produtividade.
“A média está abaixo do que a gente esperava, por causa do veranico, mas o algodão continua sendo bastante rentável para a empresa.”
Apesar dos impactos, a cultura segue sendo a mais importante da SLC — em rentabilidade, representatividade e projeção de crescimento. Segundo o executivo, o algodão é quem “paga a maior parte das contas” da operação em Goiás.
“É a cultura mais importante que nós temos na fazenda. Por ser mais rentável, a gente quer crescer em área.”
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