Terminais privados são alternativa logística?
Alta na movimentação reforça a relevância logística do setor privado para a produção rural e o comércio internacional
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Com gargalos persistentes na infraestrutura pública e alta demanda por escoamento de produtos agropecuários, os terminais portuários privados ganham cada vez mais relevância na logística brasileira
Em maio, a movimentação nesses terminais (TUPs) alcançou 76,1 milhões de toneladas, com alta de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O crescimento foi generalizado entre os perfis de carga: granel sólido (+8,6%, totalizando 46,8 milhões de toneladas), carga conteinerizada (+8,5%, 4,7 Mt), carga geral (+8,0%, 3,2 Mt) e granel líquido (+7%, 21,4 Mt).
Segundo levantamento da Coordenação de Pesquisas e Desenvolvimento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), o desempenho de maio marca uma virada após um início de ano difícil.
Em janeiro e fevereiro, a movimentação caiu 7,7% na comparação anual, pressionada sobretudo pela queda no granel sólido (-8,5%) e no granel líquido (-10,4%).
A menor demanda internacional por commodities, devido à desaceleração da economia chinesa e a incertezas no mercado global, além de entraves internos estão entre os fatores que explicam a desaceleração no primeiro bimestre.