Abramilho projeta Brasil no topo da produção global de sorgo até 2030 e foca exportações à China
Em cinco anos, o Brasil mais que dobrou a produção de sorgo e ocupa hoje o terceiro lugar no ranking global
|
O sorgo deve ganhar ainda mais protagonismo no agronegócio brasileiro nos próximos anos. A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) projeta que, até 2030, o Brasil possa se igualar aos Estados Unidos — atual maior produtor mundial do grão — consolidando-se no topo da produção global, com destaque para o avanço das exportações à China.
A projeção foi apresentada pelo presidente da entidade, Paulo Bertolini, durante a 16ª Conferência Internacional de Cereais e Óleos da China. O evento reuniu autoridades chinesas e importadores interessados no sorgo brasileiro, cuja produção tem crescido de forma acelerada no país.
“O evento foi uma oportunidade importante para apresentar o modelo sustentável da agricultura brasileira, especialmente nas cadeias do milho e do sorgo”, afirmou Bertolini.
Segundo ele, o Brasil tem capacidade para ampliar significativamente sua produção e se consolidar como fornecedor confiável para a China e outros mercados internacionais.
Produção triplicada e meta de 10 milhões de toneladas
Embora ainda modesta em relação à soja e ao milho, a produção de sorgo no Brasil saltou de 2 milhões para 5,5 milhões de toneladas nos últimos cinco anos, posicionando o país como o terceiro maior produtor mundial.