Brasil reduz abate bovino e elevou de aves e suínos em 2021
Pecuaristas retêm animais pelo segundo ano, enquanto granjas atingem recordes. Por Daniel Duarte
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, ontem, os dados oficiais sobre a produção de carne no Brasil em 2021. No total, o país desacelerou o setor de proteína animal em 7,8% no abate de bovinos e acelerou em aves e suínos, respectivamente, 2,8% e 7,3%.
Em todo o ano passado, foram abatidas 27,54 milhões de cabeças de gado, o que representa o segundo ano consecutivo de queda, dando sequência ao cenário de retenção de animais pelo mercado da carne bovina observado desde o início de 2020.
Granjas
Quanto a frangos, no acumulado de 2021, foram abatidas 6,18 bilhões de aves, que marca novo recorde da série histórica iniciada em 1997.
Em relação aos suínos, o acumulado de 2021 registrou o abate recorde de 52,97 milhões de cabeças. O número foi alcançado com o melhor 4° trimestre da série histórica com 13,38 milhões de animais terminados.
Leite e ovos
O IBGE também divulgou o total acumulado em aquisição de leite cru com 25,08 bilhões de litros, uma queda de 2,2% sobre a quantidade registrada em 2020. É a primeira diminuição após um período de quatro anos de aumentos consecutivos, observado entre 2017 e 2020.
Já a produção de ovos de galinha no acumulado de 2021 foi de 3,98 bilhões de dúzias, um aumento de 0,2% em relação ao ano anterior. Mesmo não tendo sido um grande acréscimo, resultou em um novo recorde na série histórica da pesquisa.