Depois do Paraná, Goiás proíbe a venda de leite líquido feito a partir de leite em pó importado
Lei veta a reconstituição do produto no estado e amplia movimento contra importações do Mercosul

Depois de o Paraná adotar medidas para barrar a reconstituição de leite em pó importado, o estado de Goiás passou a integrar o movimento liderado por produtores e governos estaduais para restringir a prática no país.
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sancionou uma lei que proíbe a venda de leite líquido obtido a partir de leite em pó importado no estado, em resposta ao avanço das importações do Mercosul e à pressão sobre a cadeia produtiva local.
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A Lei nº 23.928/2025, sancionada por Caiado, proíbe a reconstituição de leite em pó importado para comercialização como leite fluido em Goiás. A medida atinge indústrias, laticínios e qualquer pessoa jurídica estabelecida no estado.
A nova legislação surge como resposta à crescente importação de leite em pó, especialmente de países do Mercosul, que tem pressionado a competitividade do leite produzido no Brasil.
Além disso, a prática tem levantado questionamentos sobre a origem e a qualidade do produto final oferecido aos consumidores.
“Essa é uma iniciativa determinante para a manutenção dos empregos na cadeia produtiva do leite, para a proteção dos pequenos produtores e, principalmente, para a população: que terá sempre um produto de alto valor nutricional, com padrão de qualidade e brasileiro em sua casa”, destacou o governador Ronaldo Caiado.
Garantia de qualidade e transparência
