Política pública ajuda pequeno produtor a "descascar" o abacaxi

Assentamento na Bahia é destaque na produção da fruta

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Gilberto Oliveira pretende colher sozinho entre 30 e 40 mil unidades. (Foto: Mapa)

Gilberto Oliveira pretende colher sozinho entre 30 e 40 mil unidades. (Foto: Mapa)

08deAgostode2022ás15:40

Os pequenos agricultores do assentamento Salubrinho, localizado em Andaraí, região da Chapa Diamantina (Bahia), estão otimistas com a estimativa de colher 100 toneladas de abacaxi com a safra 2022/ 2023, iniciada neste mês de agosto.

Com 838,4 hectares de terras, o assentamento tem 13 famílias, de um total de 40, dedicadas ao cultivo da fruta, considerado difícil justamente pelo tempo de produção, em torno de 14 meses.

Ainda assim, os produtores apostam no abacaxi para aumentar a rentabilidade e auxiliar no crescimento do local, que também cultiva aipim, feijão, laranja, limão, manga e maracujá.

Hoje atendida pelos programas de crédito Instalação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) - em modalidades antigas, tais como aquisição de material de construção, fomento e apoio inicial - a comunidade sonha com o acesso ao programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“Com o recurso, poderemos investir no melhoramento de nossas plantações, pois hoje só contamos com o nosso próprio recurso”, ressalta o assentado Gilberto Oliveira.

Superando os desafios de plantar abacaxi

Oliveira está entre os que apostaram no abacaxi. Ele diz que colhe anualmente entre 30 e 40 mil unidades de abacaxi. e que, no auge da colheita, comercializa caminhões da fruta junto a atravessadores.