Modo de fazer do Queijo Minas Artesanal pode ser Patrimônio Imaterial da Humanidade
Delegação do Brasil entregou na semana passada documento junto à Unesco com candidatura ao título
|Processo, que foi preservado desde período colonial, já é Patrimônio Imaterial de Minas e do Brasil. (foto - Seapa)
O Governo de Minas Gerais segue trabalhando para que o modo de fazer do Queijo Minas Artesanal ganhe um lugar na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Na semana passada, a delegação do Brasil junto à Unesco entregou ao Secretariado da Convenção do Patrimônio Imaterial, a candidatura da receita.
A entrega do dossiê, de acordo com o governo de Minas Gerais, marca mais um “avanço para o desenvolvimento da cadeia do queijo, com geração de emprego e renda, fortalecendo a economia”.
Animadores, produtores, políticos locais e demais representantes da cadeia acreditam que o reconhecimento internacional trará a abertura de novos mercados, além de contribuir com a sustentabilidade dos negócios.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, a oficialização da candidatura é a materialização de todo o trabalho realizado pelo Sistema Agricultura desde 2019.
"O Queijo Minas Artesanal é um produto que carrega a cultura do nosso povo e nos remete à história do nosso estado. A produção do queijo teve início no período colonial, mas ganhou forma e identidade própria em Minas Gerais. Esse processo, que foi preservado, já é Patrimônio Imaterial de Minas e do Brasil, e esperamos que, em breve, seja também da humanidade", afirma.